Parque Estadual do Rio da Onça
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Parque Estadual do Rio da Onça

O Parque Estadual do Rio da Onça (PERO) foi criado em 04 de junho de 1981, pelo Decreto n° 3.825, como Parque Florestal, com 118,5052 hectares. Em 23 de janeiro de 2012 foi renomeado como Parque Estadual pelo Decreto n° 3741. Em 2002 foram acrescentados 1541,23 hectares, somando cerca de 1.659,7352 ha, pelo Decreto n° 11489, de 24 de junho de 2022, pertencentes ao PE do Rio da Onça. O PERO é uma unidade de conservação de Proteção Integral, localizado no município de Matinhos, no Paraná, entre as coordenadas 25º47’20” S e 48°31’36” W. No limite sul, faz divisa como bairro Rio da Onça, e no limite sudeste e leste, estabelece ligação com dois bairros, Praia Grande e Riviera, se encontrando com a área rural do município ao norte. Com precipitação média anual de 2.000 a 2.500 mm, é caracterizado pelo clima Temperado super úmido. A cobertura vegetal do Parque é composta pela Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Formação Pioneira Flúvio-lacustre Herbácea, Sucessão Vegetal Herbácea e Sucessão Vegetal Arbórea. É parte do grande mosaico de remanescentes de Mata Atlântica, que compõem uma das maiores áreas protegidas desse Bioma, com 470.000 hectares preservados entre o estado do Paraná e de São Paulo. Nesta revisão da florística do PE do Rio da Onça, foram levantadas 159 espécies vegetais, entre 49 famílias e 111 gêneros, somando 166 exsicatas. Abrangendo os seguintes grupos: angiospermas, samambaias e licófitas, musgos e hepáticas. As famílias que apresentaram maior riqueza foram Bromeliaceae (30) e Orchidaceae (25), seguidas por Rubiaceae (9), Melastomataceae (8) e Cyperaceae, Myrtaceae e Polytrichaceae ambas com (7), as demais apresentam apenas de 1 a 5 espécies por família. Ao todo, 69 espécies são endêmicas para o Brasil. E 58 possuem algum status de conservação, segundo o CNC Flora, classificadas como pouco preocupante (LC), em perigo (EN) e vulnerável (VU), com destaque à Elaeocarpaceae Sloanea hatschbachii D. Sampaio & V.C. Souza, única classificada como EN, e Bignoniaceae Tabebuia cassinoides (Lam.) DC., com status de VU. Ao todo, apenas seis espécies registradas não são nativas.

Como citar

Para citação de informação proveniente da consulta à lista de espécies de plantas do(a) Parque Estadual do Rio da Onça, usar:
Pinheiro M, Kersten RA, Canestraro BK. 2025. Lista de espécies de plantas terrestres do Parque Estadual do Rio da Onça. In: Catálogo de Plantas das Unidades de Conservação do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: [https://catalogo-ucs-brasil.jbrj.gov.br]. Acesso em dia/mês/ano.

Contato: fernandesmariane16@gmail.com

Publicações

1 - ESTADO DO PARANÁ. Decreto nº 3.825, de 04 de junho de 1981. Cria o Parque Florestal do Rio da Onça, com área de 118,5052 ha do imóvel Rio da Onça, situado no Município de Matinhos. Diário Oficial do Estado do Paraná nº 1060, de 05 jun. 1981. Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2025.
2 - GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Ato Normativo nº 63.401, de 23 out. 2022. Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2025.
3 - GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Decreto nº 11.489, de 24 jun. 2022. Amplia a área do Parque Estadual do Rio da Onça e demais providências. Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2025.
4 - INSTITUTO ÁGUA E TERRA (PARANÁ). Plano de Manejo - Parque Estadual Rio da Onça. Curitiba, 2015. Disponível em: 07/plano_de_manejo_pe_rio_da_onca_2015.pdf. Acesso em: 18 set. 2025.
Disponível em: https://www.iat.pr.gov.br/sites/aguaterra/arquivos_restritos/files/documento/2020-
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